Afogamento é a principal causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos; veja como evitar acidentes

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Brasil tem uma morte por afogamento a cada 90 segundos, conforme Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático

Um brasileiro morre afogado a cada 90 segundos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), e o afogamento é a primeira causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos de idade.

Desde a última segunda-feira, dia 20, até este domingo, dia 26, ocorreu a Semana Latino-Americana de Prevenção em Afogamento, coordenada pelo Comitê Latino-Americano da International Lifesavig Federation – ILS, com o objetivo de reduzir o número de afogamentos no mundo.

Responsável pela prevenção e o primeiro atendimento em ocorrências do gênero, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina reforça a importância de estar atento em qualquer ambiente aquático, especialmente com crianças.

Nas praias, por exemplo, além de ficar perto dos postos de guarda-vidas, é importante ficar atento à sinalização:

▪ bandeira vermelha: alto risco de afogamento

▪ bandeira amarela: médio risco de afogamento

▪ bandeira verde: baixo risco de afogamento

▪ bandeira vermelha triangular – na faixa de areia: local perigoso e possível corrente de retorno

 

Cuidados no mar e em rios

Muito cuidado nas áreas dos costões. Nesses locais não é indicado realizar mergulhos ou nadar, pois além das pedras serem escorregadias, você pode ser surpreendido por uma onda e cair no mar. Uma vez caído, pode submergir ou ser arremessado, pelas ondas, contra as pedras.

Em rios e cachoeiras não superestime sua capacidade de nadar e fique atento ao fluxo de água para não ser surpreendido por uma tromba d’água, por exemplo, fenômeno que ocorre quando chove na cabeceira de um rio ou cachoeiras e que amplia significativamente a força da água.

Em qualquer que seja o ambiente aquático, não é indicado realizar atividade de mergulho após ingestão de bebida alcoólica ou logo após uma refeição.

 

Cuidados na piscina

Refrescar-se nos dias de calor, em casa, pode até ser confortável, mas não quer dizer que é mais seguro. Apesar da piscina ter espaço limitado, diferente do mar, é fundamental que exista uma barreira física para evitar o acesso de crianças.

Os cercados devem ser fixos e não podem permitir que a criança se utilize dele para ter altura a ponto de pular a barreira. As lonas e/ou coberturas para piscina devem estar firmes de forma que não permita que a criança afunde caso ande sobre ela. E, o mais importante: nenhuma criança deve ficar sozinha no espaço da piscina, mesmo que seja apenas brincando.

 

Como reagir em caso de acidente

● Caso esteja em um princípio de afogamento, mantenha-se calmo e tente flutuar, colocando a barriga para cima. Desta forma, o rosto ficará fora d’água e os braços livres, permitindo que você chame por socorro.

● Em caso de correnteza, não tente lutar contra ela; deixe-se levar com as pernas voltadas para o mesmo sentido do rio (protegendo a sua cabeça) e use os braços como leme para se aproximar aos poucos da margem.

● Ao presenciar um afogamento, é fundamental não entrar na água para fazer o salvamento se não estiver habilitado para isso – você pode se tornar mais uma vítima. Lance algum objeto que ajude a vítima a flutuar e acione os guarda-vidas ou bombeiros por meio do número 193.

Fonte:
Oeste Mais

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